Sou eu guardador do meu irmão?

Os primeiros capítulos do livro de Génesis apresentam-nos vários pecados que foram cometidos pelos nossos primeiros antepassados.

O capítulo 4 de Génesis conta-nos a história do primeiro homicídio. Após Deus não se ter agradado da oferta de Caim da mesma maneira como se agradara da oferta de Abel, Caim irado começa a cogitar em matar o seu irmão.

Sabendo da sua intenção, Deus aborda Caim:

E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.
Génesis 4:6-7

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70 x 7

Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Mateus 18:21,22

Em Mateus 18, Jesus fala acerca do perdão. Ali Jesus manda-nos perdoar os nossos irmãos 70 x 7 vezes, ou seja, continuamente. Perante situações reais, este mandamento pode tornar-se muito difícil de cumprir.

Para nos facilitar a tarefa, Jesus conta uma parábola onde nos dá a entender que a dimensão do perdão que Deus nos oferece é muito maior do que o perdão que algum dia iremos ter que oferecer aos nossos irmãos.

Para quem vive com o sentimento de culpa pelo seu pecado, o que Jesus diz no versículo 22 deve ser motivo de alento. Se Jesus nos lança o desafio de perdoarmos até 70 x 7 vezes, é porque Deus está disposto a perdoar-nos o nosso pecado ainda mais vezes. Resta-nos o arrependimento sincero e descansar nesse perdão.

O fundo do poço

Ao começar um novo ano, é normal fazermos resoluções que implicam uma mudança de atitudes ou de hábitos. Esta é a época ideal para isso. Traçamos planos para que o novo ano nos corra de feição. Mas, se formos realistas, também tentamos antecipar alguns dos desafios que aí vêm. Procuramos assim estar preparados para enfrentar essas adversidades.

No novo ano, em situação normal, não esperamos chegar ao fundo do poço nem ficar enterrados na lama. A acontecer, isso tornaria esse ano inesquecível pelas piores razões. Chegar ao fundo do poço é quase sempre encarado como negativo, péssimo ou catastrófico. Mas, e se não for sempre visto desta maneira? E se chegar ao fundo do poço for um bom sinal? Poderá isto ser possível?

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