O fundo do poço

Ao começar um novo ano, é normal fazermos resoluções que implicam uma mudança de atitudes ou de hábitos. Esta é a época ideal para isso. Traçamos planos para que o novo ano nos corra de feição. Mas, se formos realistas, também tentamos antecipar alguns dos desafios que aí vêm. Procuramos assim estar preparados para enfrentar essas adversidades.

No novo ano, em situação normal, não esperamos chegar ao fundo do poço nem ficar enterrados na lama. A acontecer, isso tornaria esse ano inesquecível pelas piores razões. Chegar ao fundo do poço é quase sempre encarado como negativo, péssimo ou catastrófico. Mas, e se não for sempre visto desta maneira? E se chegar ao fundo do poço for um bom sinal? Poderá isto ser possível?

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Jesus, és o Messias?

E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
João 10:22-24

Na festa da dedicação (ou chanuká em hebraico), os judeus celebravam a vitória sobre o exército de Antíoco IV Epifânio, o maior exército da época. Ele procurou helenizar o território de Israel, proibindo o culto judaico. O Shabbat, as restrições alimentares, a circuncisão e o estudo da Torá foram proibidas. Ele profanou o Templo ao instalar lá uma estátua do deus grego Zeus e sacrificando porcos (animal imundo segundo a lei).

Por causa dessa imposição, Matatias (um sacerdote) e os seus 5 filhos iniciam uma revolta contra o poderoso exército opressor. Esta família é conhecida como os Macabeus. Matatias morre mas, após a sua morte, um dos seus filhos, Judas (Yehudá), assume a liderança da revolta. Ao fim de poucos anos, conseguem libertar Jerusalém e purificar/re-dedicar o Templo.

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